sábado, 7 de novembro de 2009

Dicionario

Olá estou postando um dicionario sobre algumas cosinhas que todo mundo sempre quer saber fertilização, inseninação, entre outras coisas, tudo o que estou posntando foi tirado da internet que achei no google, ok.
entao lá vai.
Fertilidade é o termo empregado para categorizar a capacidade de produzir vida. Pode referir-se aos animais ou plantas aptos para a reprodução ou a um tipo de solo, água, ou clima, com características que permitam manter animais ou vegetais em abundância.
Deuses da fertilidade
Devido a clara importância da terra no início da vida coletiva humana, especialmente na Antiguidade, e da reprodução quase que obrigatória devido a alta taxa de mortalidade, o termo fertilidade está sempre associado a uma figura divina, na maioria uma figura feminina, complementando a indicação do dever da gestação feminina.
Algumas destas divindades ligadas à fertilidade eram:
• Bona Dea (Boa Deusa) - na mitologia romana
• Akna (a "mãe") - na mitologia inuíte e Mitologia maia
• Pinga - na mitologia inuíte
• Xipe Totec - na mitologia asteca
• Epona - na mitologia céltica e romana
• Orixá Okô- religiões da África subsaariana
• Oxum - religiões de origem africana no Brasil
• Cernunnos - mitologia celtas
• Ishtar - acádios e sumérios
• Inanna - sumérios
• Easter - mitologia nórdica
• Reia - gregos e romanos
• Cíbele - Na Ásia Menor com Curetes ou Coribantes e Europa com gregos e romanos.
• No Antigo Egito: Anuket, Bes, Khnum, Hapi, Min, Meskhenet, Nefertum, Ptah, Satet e Sekhmet estávam ligados a fertilidade.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fertilidade"
Infertilidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
A esterilidade ou infertilidade é uma condição normalmente reversível que impede a concepção. Enquanto que infertilidade representa a incapacidade de conceber após um ano de relações sexuais não protegidas (seis meses se a mulher tem mais de 35 anos de idade) ou a incapacidade de manter a gravidez até o termo, a esterilidade é a total incapacidade de um homem ou mulher de gerar filhos biológicos devido a limitações em seus sistemas reprodutores. Assim, utilizamos o termo esterilidade quando queremos relatar incapacidade absoluta (total) do casal conseguir ter filhos (um exemplo seria a ausência total de espermatozóides nos testículos - condição denominada de azoospermia secretora. Nesse caso seria preciso utilizar espermatozóides de um doador para conseguir ter filhos). Já o termo infertilidade é utilizado quando queremos relatar a incapacidade temporária de conseguir a gravidez. Também precisamos notar que a definição de infertilidade leva em conta dados de fertilidade populacional. Esses dados são inferidos de estudos populacionais em que se mede a taxa de fertilidade ao longo do tempo. Os Hutterites, uma comunidade cristã com origem na Europa Central, foram extensivamente estudados com relação a fertilidade, quando migraram para Dakota do Sul nos EUA, em 1870. A taxa de fecundidade dessa população era bem elevada. Era proibido evitar a gravidez. As mães tinham em média 10 a 12 filhos num período relativamente curto de sua existência. Foi a partir desses dados (taxa de fecundidade ou fertilidade em populações livres para engravidar o quanto quisessem) que concluímos, de forma comparativa, o conceito de infertilidade - é o casal que não engravida apesar de ter pelo menos três relações sexuais por mês, sendo uma delas no período fértil, sem uso de quaisquer métodos contraceptivos. Essa convivência deve ser de pelo menos 1 ano para as mulheres com menos de 35 anos, segundo os critérios da América do Norte e Canadá. Já com relação à Europa o tempo de convivência deve ser de pelo menos 2 anos.
Ciclo uterino
O endométrio, sendo a estrutura onde o embrião se deve fixar a fim de completar o seu desenvolvimento, é então uma estrutura que sofre importantes modificações. Ocorre então:
Fase menstrual (Início da fase folicular do ciclo ovárico) – em que ocorre a descamação da maior parte do Endométrio, que como é um tecido muito vascularizado, vai apresentar algumas hemorragias por rompimento destes vasos sanguíneos. Sendo os fragmentos do Endométrio e algum sangue eliminados através da vagina para o exterior, originando o Fluxo Menstrual (chamado muitas vezes erradamente sangue).
Fase proliferativa – terminada a eliminação do tecido velho, as células do Endométrio que restou voltam a multiplicar-se promovendo a sua regeneração. Neste tecido em formação formam-se glândulas tubulares e restabelece-se a rede de vasos sanguíneos.
Fase secretora – a espessura do Endométrio atinge um aumento tal que as suas glândulas vão terminar o desenvolvimento, tornando-se mais sinuosas e ramificadas, começando a segregar glicogénio e muco. Ficando o útero preparado para uma possível Nidação, caso tal não aconteça, reinicia-se o ciclo.
Regulação hormonal na mulher
A GnRH produzida pelo Hipotálamo vai estimular a produção de FSH e algum LH pela Hipófise. Estas hormonas que têm como órgão alvo os ovários, vão estimular neste a Fase Folicular e por consequência a produção de estrogénios (produzidos pelas células foliculares e pela teca interna e mais tarde pelo corpo amarelo, o seu principal órgão alvo é o útero). Estes Estrogénios vão actuar no útero estimulando a Fase Proliferativa em que vai ocorrer o espessamento do Endométrio juntamente com o desenvolvimento das glândulas tubulares e vasos sanguíneos.
Durante a Fase Folicular, a concentração de estrogénios vai ser mantida mais ou menos constante graças a um processo de Retroacção Negativa ou Feed-Back Negativo. Neste processo, o aumento de estrogénios inibe a produção de GnRH e por sua vez de FSH. Baixando a concentração desta hormona, diminui a produção de Estrogénios, que por sua vez ao baixar a sua concentração no sangue vai estimular a produção de GnRH que estimula a produção de FSH, levando de novo ao aumento da produção de Estrogénios, e assim sucessivamente. Até que por volta do final da fase folicular um aumento brusco dos Estrogénios vai provocar uma Retroacção Positiva ou Feed-Back Positivo, a tal ponto que vai estimular ainda mais o Hipotálamo a produzir GnRH que por consequência estimula mais a produção de FSH e muito especialmente de LH que vão desencadear no ovário a ovulação (+/- 14º dia do ciclo). A grande concentração de LH estimula a passagem do folículo a corpo amarelo (Fase Luteínica) e para além da produção de Estrogénios passa também a produzir-se Progesterona (produzida pelo corpo amarelo tem também como seu principal órgão alvo o útero). Esta hormona para além de continuar a estimular o espessamento do Endométrio vai estimular a secreção das glândulas do Endométrio, Fase Secretora.
O aumento da concentração de Progesterona e Estrogénios vai inibir a produção de GnRH pelo Hipotálamo (feed-back negativo) que vai inibir a produção de FSH e LH; deixando esta última hormona de ser produzida, o corpo amarelo regride começando a degenerar e inibe-se a produção de Estrogénios e Progesterona. Sem estas hormonas, o Endométrio deixa de ser estimulado e por consequência diminui o fornecimento de nutrientes às suas células por contracção dos seus vasos sanguíneos. As células do Endométrio morrem o que leva à destruição parcial do Endométrio, Fase Menstrual.
Caso ocorra fecundação e por sua vez gravidez, o ciclo menstrual é interrompido, pois células do embrião produzem um hormônio (HCG) que impede que o corpo amarelo se degenere e o Endométrio por consequência é mantido.
Há que ter em conta que tal como no homem o Hipotálamo não é só regulado por via hormonal mas também o é a nível nervoso, de tal modo que qualquer alteração a esse nível pode alterar por consequência também o ciclo menstrual.
Gravidez psicológica ou Pseudociese
Como o ciclo menstrual está intimamente ligado ao hipotálamo(o centro das emoções) um abalo psicológico ou alteração psiquiátrica poderia desencadear um desequilíbrio do ciclo menstrual, levando ao atraso menstrual. Iniciando uma falsa gravidez com todos os sintomas de enjôos, dor nas mamas e aumento do abdome. O tratamento é feito com o psiquiatra e psico-terapia de apoio.
Inseminação artificial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A inseminação artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.
A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis. A inseminação intra-uterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos dadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides. Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas. Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196°C, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.
[editar] Inseminação Artificial
A inseminação artificial com espermatozóides do cônjuge (IAC) é um método antigo proposto diante da infertilidade do casal. Durante muito tempo empírico, este método consistia em depositar o sêmen do marido dentro da vagina, ou no colo do útero, no momento da ovulação. Os primeiros resultados parecem ter sido devidos a Hunter, médico inglês, no final do século XVIII. Nos anos 70 esta técnica foi bastante utilizada por numerosos ginecologistas e várias vezes com indicações não muito precisas, resultando uma taxa de sucesso bastante reduzida (2 a 4%). Com a chegada da fertilização "in vitro" nos anos 80 esta técnica foi temporariamente abandonada e considerada bastante arcáica. Entretanto, nos dias de hoje, a IAC encontra novamente o seu espaço no tratamento do casal infértil. Alguns fatos podem explicar este acontecimento:
• Um melhor conhecimento das diferentes etapas que precedem a fecundação;
• A tentativa de encontrar métodos mais simples e menos agressivos que a fertilização in vitro, hoje melhor conhecida e também tendo os seus limites.
Enfim, para uma indicação precisa da técnica de reprodução assistida mais indicada no tratamento do casal infértil é extremamente importante uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso do fator de infertilidade do casal permitindo assim maiores chance de conseguir a tão desejada gravidez. IAC se coloca entre as técnicas de reprodução assistida como uma técnica que permite optimizar as chances de gravidez, em casos com indicações bem definidas ( distúrbios ovulatórios; alterações no muco cervical; determinadas alterações na qualidade do sêmen) A Inseminação Artificial consiste em depositar os espermatozóides a diferentes níveis do trato genital feminino. Esquematicamente ela pode ser realizada segundo duas modalidades: Inseminação Artificial Intra-cervical (IC),coco Artificial Intra-uterina (IU).

Fertilização in vitro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in-vitro), de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito, óvulo ou oócito, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.
Para a execução desta técnica exige-se uma prévia estimulação ovárica (ovariana) através de medicamentos adequados (gonadotrofinas) e acompanhamento médico regular (exames de ultra-som transvaginal e dosagens hormonais seriados), de forma a controlar os efeitos dessa estimulação e definir o melhor dia para a coleta dos oócitos. Cerca de 34 - 36 horas antes dessa coleta (ou captação) é administrada uma injeção de gonadotrofina coriónica (um tipo de hormônio produzido pela placenta) que provoca a maturação oocitária, vindo a permitir a sua captação por aspiração através de uma agulha especial. Essa captação é realizada com a ajuda do ultra-som transvaginal, que auxilia o médico a guiar a agulha em direção aos folículos ovarianos (pequenas bolhas de líquido situadas dentro de cada ovário e que contêm os oócitos) durante o porcedimento. Os oócitos assim obtidos são encaminhados ao laboratório de embriologia, anexo à sala de coleta, onde serão classificados e ambientados em um meio de cultura especial, sob condições de temperatura e pressão constantes (estufas especiais). Depois de 2 a 4 horas de ambientação numa estufa especial, os oócitos estarão prontos para a fertilização.
Quanto aos espermatozóides, estes são obtidos após uma coleta de esperma, por masturbação, sendo normalmente sujeitos a um tratamento prévio, em meio de cultura especial, para que sejam escolhidos os melhores em termos de motilidade e forma. Destes são seleccionados cerca de 50 a 100 mil, com motilidade progressiva rápida, para serem colocados ao redor de cada oócito. Quando há problemas graves com a quantidade ou qualidade dos espermatozóides, e o número é insuficiente para a fertilização in vitro convencial, considera-se a alternativa da realização de uma microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides.
Após cerca de 16-18 horas os oócitos são observados para identificar o estado de fecundação e eventual progressão até pré-embriões de alguns deles. Já sabemos que após a fecundação (fertilização) forma-se o zigoto. A partir desse momento inicia-se a divisão celular para a formação do que denominamos pré-embrião. Assim, 24 horas (1 dia) depois da fertilização teremos pré-embriões com 2 células, após 48 horas (2 dias) teremos 4 células, após 72 horas (3 dias) teremos 8 células e assim por diante, numa divisão celular (clivagem) em progressão geométrica. A transferência desses pré-embriões para a cavidade uterina é então efetuada através de um fino tubo de plástico especial (catéter), após 2 a 5 dias da coleta dos oócitos. Normalmente transferimos 2 a 3 pré-embriões para a cavidade uterina. Entretanto, esse fato depende da idade da mulher e da qualidade dos pré-embriões. Assim, cerca de 10 a 12 dias após a transferência, fazemos o exame de sangue (dosagem de beta-hCG) na mulher, para identificarmos se a gravidez está presente.
Adoção (português brasileiro) ou adopção (português europeu), no Direito Civil, é o ato jurídico no qual um indivíduo é permanentemente assumido como filho por uma pessoa ou por um casal que não são os pais biológicos do adotado. Quando isto acontece, as responsabilidades e os direitos (como o pátrio poder) dos pais biológicos em relação ao adotado são transferidos integral ou parcialmente para os adotantes.
Na grande maioria dos países, o filho adotado possui os mesmos direitos de um filho legítimo.
No Brasil, a adoção é regida pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
• O adotante deve ser uma pessoa maior de dezoito anos, independentemente do estado civil, ou casal, ligado por matrimônio ou união estável.
• Além disso, a diferença de idade entre o adotante e o adotado deve ser de, no mínimo, dezesseis anos.
• Deve haver intervenção do juiz, em processo judicial, com participação do Ministério Público.
A adoção é irrevogável, mesmo que os adotantes venham a ter filhos, aos quais o adotado está equiparado, tendo os mesmos deveres e direitos, proibindo-se qualquer discriminação.
A adoção só se extingue em hipóteses especiais, por deserdação, indignidade, pelo reconhecimento de paternidade do pai biológico e pela morte do adotante ou do adotado.
Existem vários casos de adopção por casais do mesmo sexo no Brasil mas apenas após recurso aos tribunais.[1]
As crianças disponibilizadas para adoção, geralmente em Abrigos, devem primeiramente ser destituídas de suas famílias biológicas (destituição do Pátrio Poder) por meio de um processo legal levado a cabo pelo Juizado, publicado em Diário Oficial, para então, serem adotadas pela família pretendente (outro processo legal). A família pretendente passa por uma análise de assistentes sociais, psicólogos, Promotoria Pública, e recebe finalmente a guarda provisória do adotando. Após o final do processo de adoção, os pais adotivos são autorizados a substituir a certidão de nascimento original pela nova certidão de nascimento, em tudo igual à anterior, mudando-se somente os nomes dos pais, avós, e eventualmente o nome da criança. Data, local de nascimento são mantidos. Não pode haver referência ao processo de adoção na certidão de nascimento.

9 comentários:

  1. continuando o dicionario vou postar texto de um livro que achei na internet "DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    "Os exames que avaliam a fertilidade do casal
    Na pesquisa da fertilidade, os fatores são estudados levando-se em consideração cada uma das etapas no processo de reprodução. Para
    cada uma delas, existem exames básicos que são solicitados, já na primeira consulta, com o objetivo de se afastar ou confirmar hipóteses
    diagnósticas. De uma forma didática, são cinco os fatores que devem ser pesquisados e que podem atrapalhar um casal para ter filhos:
    I. Fator hormonal e fator ovariano: Problemas hormonais e da ovulação;
    II. Fator anatômico: Pesquisa da integridade anatômica do útero,tubas, colo uterino e aderências;
    III. Fator imunológico: Pesquisa da incompatibilidade, hostilidade,
    espécie de “alergia” – entre o muco cervical e o espermatozóide, entre o
    embrião e o útero ou entre os gametas femininos e masculinos.
    IV. Fator masculino
    V. Fator Endometriose

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  2. "DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"

    I. FATOR HORMONAL E FATOR OVARIANO
    Este fator representa 50% dos casos de Infertilidade, por falta total
    de ovulação (anovulação) ou por um defeito da mesma (disovulia –
    insuficiência de corpo lúteo).
    A pesquisa da ovulação é feita através de métodos indiretos que,
    em conjunto, dão o diagnóstico da existência ou não da ovulação. O
    tratamento depende das alterações observadas.
    Ia. Dosagens hormonais:
    São realizadas durante o ciclo menstrual, procurando-se avaliar a real existência, a qualidade e o período da ovulação. As dosagens devem ser feitas na época adequada, estipulada pelo médico, e os hormônios dosados são geralmente: FSH, LH, estradiol, prolactina, progesterona e outros, que poderão ser indicados de acordo com as suspeitas diagnósticas tireóide, etc).
    Ib. Ultra-sonografia transvaginal seriada:
    Através deste exame, que é repetido algumas vezes durante o ciclo ovulatório, pode-se prever a rotura do folículo (ovulação). Nos momentos
    que antecedem a ovulação, o folículo que contém o óvulo atinge seu tamanho máximo, mais ou menos 20 mm, formando um pequeno cisto (cisto funcional). A ovulação nada mais é que a rotura deste “cisto” com a expulsão do óvulo, que será encaminhado ao útero, através da tuba
    uterina, onde deverá ser fertilizado, passando a se chamar embrião.
    Enfim, o acompanhamento ultra-sonográfico da ovulação prevê facilmente o dia mais fértil da mulher em determinado mês.
    Ic. Biópsia do endométrio:
    Fornece material para exame microscópico e pode ser realizada no próprio consultório, durante o exame de Videohisteroscopia (ver próximo capítulo), ao redor do 24° dia do ciclo menstrual. O exame deste material permite avaliar também a ação efetiva dos hormônios,
    informando se o endométrio está em sincronia com a fase do ciclo menstrual.

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  3. "DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    II. FATOR ANATÔMICO
    Consiste na pesquisa de alterações do órgão reprodutor, que podem impedir o encontro do espermatozóide com o óvulo dentro das tubas e
    a conseqüente fecundação.
    IIa. Útero, tubas e ovário:
    O útero e as tubas devem exibir normalidade na sua morfologia e no seu funcionamento. As alterações ocorrem em 20 a 30% dos casos de
    Infertilidade. Além das causas inflamatórias, traumáticas, cirúrgicas,malformações, mioma, etc., cumpre assinalar o papel dos fatores
    emocionais. O estresse pode ocasionar alterações do peristaltismo(movimento) das tubas, comprometendo a captação e o transporte
    do óvulo. Alguns exames podem ajudar a detectar melhor possíveis problemas. São eles:
    Histerossalpingografia: É um raio-x contrastado. Constitui um importante instrumento para que o
    médico avalie se a paciente apresenta tubas e cavidade uterina íntegras,o que é essencial na avaliação de sua fertilidade. O médico deve
    estar envolvido diretamente na interpretação e, sempre que possível,acompanhar a própria execução
    do procedimento. A avaliação das chapas do exame deve ser cuidadosa, verificando a presença de estenoses, sinéquias (aderências), septos, pólipos,malformações uterinas, obstruções tubáreas e lesões mínimas tubáreas. Em casos que demonstrem anormalidade, pode se seguir de Laparoscopia e Histeroscopia diagnósticas para
    prosseguir a avaliação. É interessante observar que até 20% das Histerossalpingografias normais mostram anormalidade na Vídeolaparoscopia.
    Orientações: A Histerossalpingografia deverá ser realizada entre o 8º e 10º dia do ciclo. A paciente deverá marcar o exame na clínica especializada no 1º dia do ciclo menstrual, a fim de receber eventuais informações complementares, como por exemplo, o uso de analgésicos antes do exame.

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  4. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    Histerossonografia:
    É um exame que pode ser realizado no próprio consultório.Uma sonda especial é colocada no útero por via vaginal e através desta injeta-se um fluído que distende a cavidade uterina, caminha em direção às tubas e atinge a cavidade pélvica. Este procedimento é acompanhado pelo ultra-som, permite avaliar a anatomia da
    cavidade uterina e, indiretamente, dá a idéia da permeabilidade tubárea pelo acúmulo de líquido intra-abdominal atrás do útero.
    Entretanto, este exame não substitui a Histerossalpingografia para avaliação das tubas.
    Ultra-sonografia Endovaginal: É um instrumento importante na avaliação inicial da paciente infértil. No passado, eram necessários procedimentos mais agressivos para averiguar
    anormalidades ovarianas e uterinas. Com o uso do ultra-som vaginal, hoje é mais fácil e segura a avaliação dessas estruturas pelo médico. Pode se usar o ultra-som vaginal para diagnosticar
    uma variedade de problemas:
    Uterinos:
    miomas uterinos (tamanho e localização);
    anomalias estruturais, como alterações do formato do útero (útero bicorno ou didelfo);
    alterações funcionais e anatômicas do endométrio.
    Ovarianos:
    cistos;
    tumores;
    aspecto policístico.

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  5. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"

    O Ultra-som Vaginal pode também diagnosticar problemas ovarianos e, conforme descrito no item anterior, é muito útil ao se acompanhar uma paciente através da fase ovulatória de seu ciclo e avaliar a presença do folículo dominante. Quadros como cistos de ovários e endometriomas podem ser facilmente visualizados com o uso do ultra-som vaginal.
    VIDEOLAPAROSCOPIA: É um exame muito útil e sofisticado, feito em ambiente hospitalar,
    sob anestesia geral.Através de uma
    m i c r o c â me r a d e vídeo, introduzida no
    abdômen por meio de uma incisão mínima
    na região do umbigo,s ã o v i s u a l i z a d o s
    os órgãos genitais: útero, tubas, ovários e órgãos vizinhos.
    Com esse aparelho, é realizado um “passeio” pela cavidade abdominal, numa extraordinária visão panorâmica ao vivo e em cores. É possível ver tudo, com magníficos detalhes, na tela do monitor. Alterações na permeabilidade tubárea, aderências e Endometriose são diagnosticadas dessa forma e podem,ao mesmo tempo, serem tratadas cirurgicamente, sem a necessidade de cortar o abdômen. Este equipamento permite
    a introdução de pinças especiais, para a realização de atos operatórios, corrigindo muitas das alterações, como liberar os
    tecidos aderidos, cauterizar e vaporizar focos endometrióticos,coagular sangramentos e até realizar cirurgias maiores senecessário (miomas, cistos, gravidez tubárea, etc.).
    O diagnóstico e o tratamento cirúrgico por videolaparoscopia devem ser feitos por profissionais com experiência em Infertilidade e microcirurgia. Ao se detectar determinada
    alteração durante um exame, o cirurgião especializado em Reprodução Humana deverá ter experiência e capacidade para discernir as reais vantagens de um tratamento cirúrgico. Caso
    contrário, os traumas dessa cirurgia poderão piorar ainda mais a saúde reprodutiva dessa paciente.

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  6. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    VIDEOHISTEROSCOPIA: Pode ser feita em consultório e permite, sem qualquer tipo de corte,o exame do interior do útero (endométrio).
    Através da mesma microcâmera, utilizada no exame anterior, é possível diagnosticar,na cavidade uterina, a existência de alterações,como miomas, pólipos, malformações e aderências, que são
    corrigidas cirurgicamente, quando necessário, pela mesma via.
    IIb. Colo do Útero:
    O muco cervical, como já foi descrito, é extremamente importante no processo de fertilização, pois é nele que o espermatozóide "nada"em direção ao óvulo a ser fecundado. Alterações no colo uterino são
    responsáveis por 15 a 50% das causas de Infertilidade. A análise desse fator é feita através da avaliação do muco cervical, da Videohisteroscopia e da Colposcopia.
    IIc. Aderências:
    Muitas vezes, os órgãos grudam uns aos outros, impedindo que exerçam sua função adequada. A presença de aderências tubáreas, por
    exemplo, impede ou pelo menos dificulta o encontro do óvulo com o espermatozóide. São provenientes de infecções pélvicas, Endometriose
    ou cirurgias nesta região.
    O diagnóstico inicial é sugerido pela Histerossalpingografia, mas a
    confirmação é feita através da Videolaparoscopia, o único exame que
    permite o diagnóstico definitivo e, concomitantemente, o tratamento
    cirúrgico. Quando não for possível a resolução pela via endoscópica,
    deve-se realizar a cirurgia pelas técnicas convencionais, levando-se em
    consideração os princípios da microcirurgia.

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  7. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    III. FATOR IMUNOLÓGICO:
    O fator imunológico pode ser considerado causa de Infertilidade,pois são encontrados, com freqüência, anticorpos (células que agem
    contra outras) no aparelho genital feminino, em especial no muco cervical. O exame básico é o Teste Pós-Coito ou Sims-Huhner, que
    identifica, sob a luz do microscópio, qual é o comportamento dos espermatozóides em contato com o organismo feminino. O teste é considerado deficiente quando eles se encontrarem imóveis, ao invés de apresentarem movimentos rápidos, ideais para fecundação normal.
    Outros exames para avaliar fatores imunológicos são: anticorpos anticardiolipina, antiespermatozóides, anticorpos antitireoidianos,
    fator anticoagulante lúpico, fosfatidil serina, células NK, IgA, Fator V de Leiden, etc, de indicação restrita. Em casos especiais, pode ser ainda solicitado o exame "Cross Match", que avalia a rejeição do embrião pelo organismo materno.

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  8. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    IV. FATOR MASCULINO
    A pesquisa da fertilidade no homem é um capítulo importante na Reprodução Humana, tanto pela participação nas dificuldades do casal
    em ter filhos, quanto pelo misticismo que envolve a maneira da coleta do material (pela masturbação), além dos preconceitos que ainda existem envolvendo os possíveis diagnósticos (por mais absurdo que pareça). A pesquisa da fertilidade masculina é sempre muito mais simples que a feminina. É fundamental que se saiba o que é relevante nesta pesquisa,
    para que resultados superficiais não levem o casal a perder tempo e dinheiro, além de sofrer com o desgaste psicológico que envolve este
    tipo de tratamento.
    O fator masculino é responsável, isoladamente, por 30 a 40% dos casos de Infertilidade, e associado ao fator feminino por mais
    20%; cúmplice, portanto, de 50% dos casais com dificuldade para engravidar. Visto que a avaliação deste fator é relativamente simples e
    pouco dispendiosa, esta deve ser realizada em todos os casos antes de qualquer indicação terapêutica. Este estudo é baseado na história clínica(antecedentes de infecção, traumas, cirurgias, impotência, hábitos como
    alcoolismo, tabagismo, etc...), exame físico, espermograma e, em casos especiais, exames genéticos e hormonais

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  9. DE VOLTA AO PASSADO A CAMINHO DO FUTURO" dos autores
    "DR. ARNALDO SCHIZZI CAMBIAGHI E DRA. DANIELLA SPILBORGHS CASTELLOTTI"
    V. FATOR ENDOMETRIOSE
    Endométrio é o tecido que reveste o útero internamente e é formado entre as menstruações. Esta "película" solta-se e sai, juntamente com
    o sangue cada vez que a mulher menstrua. Por razões ainda não definidas, esse revestimento pode migrar e se alojar em outros órgãos,
    como ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritôneo e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo. Quando isso acontece, dá-se o nome
    de Endometriose (inserida na musculatura do útero tem o nome de Adenomiose), ou seja, endométrio fora do seu local habitual.
    A Endometriose é responsável por cerca de 40% das causas femininas da Infertilidade. A moléstia não é maligna e em certas pacientes se
    manifesta apenas discretamente, com leve aumento na intensidade das cólicas menstruais. Em outras, pode ser um martírio, com dores fortes
    e sangramento abundante. Em qualquer uma das situações, seja qual for o grau de Endometriose, a fertilidade pode estar comprometida.

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